Acabou o jeitinho: por que a regularização vai pesar no bolso de quem deixar para depois
Reforma Tributária: mais do que uma mudança de impostos, um novo jeito de fiscalizar
Durante muitos anos, a informalidade foi vista como uma “zona cinzenta” tolerada por muitos setores. Havia margem para jeitinhos, brechas na lei e uma certa lentidão na fiscalização.
Com a Reforma Tributária, esse cenário vai mudar — e rápido.
Além de unificar os tributos, o novo sistema vem acompanhado de tecnologia, automatização e cruzamento inteligente de dados, o que tornará muito mais difícil manter irregularidades sem ser identificado.
Empresas que ainda operam de forma informal, com notas inconsistentes ou tributos mal apurados, terão riscos reais de autuação, multas e bloqueios.
O que está mudando na prática?
Com o novo modelo, a fiscalização vai deixar de depender da “visita do fiscal” e passará a ser feita em tempo real, com base em:
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Dados das notas fiscais eletrônicas;
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Informações bancárias;
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Dados compartilhados entre estados, municípios e União;
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Relatórios automáticos gerados por inteligência artificial;
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Indicadores de risco cruzando setores e regiões.
Esse conjunto cria uma malha fina digital, onde inconsistências serão identificadas automaticamente — mesmo nas pequenas empresas.
Quais os principais riscos para quem deixa para depois?
Se sua empresa ainda:
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Emite notas “parciais” ou apenas em algumas vendas;
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Trabalha com fornecedores ou clientes não regularizados;
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Tem parte da operação “por fora”;
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Usa sistemas que não conversam com o contador;
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Não apura corretamente os tributos;
…então o risco de ser autuado nos próximos anos é alto.
E mais: com os dados centralizados no novo sistema, pode haver retroatividade nas fiscalizações — ou seja, problemas antigos podem aparecer mesmo depois que você achava que estava tudo resolvido.
Por que regularizar agora faz mais sentido?
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Quem se adianta paga menos: multas e juros tendem a ser menores para quem faz correções voluntárias agora.
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Mais facilidade para financiar, vender ou expandir: empresas regulares têm acesso a crédito, licitações e parcerias.
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Menos risco de cair em malha fina: empresas com processos claros e transparentes têm menos chance de bloqueios.
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Mais previsibilidade: sem surpresas fiscais, o empresário consegue planejar melhor seus custos e lucros.
A regularização é uma escolha estratégica
Deixar para depois, neste novo cenário, não é mais uma economia — é um risco. Um erro pode custar:
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Multas de até 75% sobre o imposto devido;
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Perda de crédito tributário;
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Suspensão de inscrição estadual ou municipal;
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Dificuldade para emitir nota ou acessar sistemas públicos;
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Dano à reputação e perda de clientes maiores.
Como começar a se organizar?
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Faça uma revisão dos últimos 12 meses com o apoio da Gomes Contabilidade;
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Corrija notas, cadastros e tributos que estão pendentes;
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Atualize seus sistemas e processos de emissão;
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Formalize 100% das suas receitas;
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Peça apoio para montar um plano de regularização seguro e viável.
Conclusão
A Reforma Tributária marca um novo capítulo para quem empreende no Brasil. Mais do que mudar alíquotas, ela muda o jeito de fiscalizar e exige mais responsabilidade fiscal das empresas.
Se você ainda está no “modo improviso”, esse é o momento ideal para virar a chave.
Conte com a Gomes Contabilidade. Estamos prontos para ajudar sua empresa a se regularizar, crescer e se fortalecer nessa nova fase do Brasil.