CBS e IBS chegam com novas exigências fiscais em 2026: sua empresa está preparada para essa avalanche de obrigações?

A tempestade tributária está chegando — e começa em janeiro de 2026

Prepare-se: a partir de 1º de janeiro de 2026, pequenas e médias empresas precisarão se adaptar a um novo conjunto de obrigações acessórias complexas, com a entrada em vigor dos tributos CBS e IBS, criados pela reforma tributária.

Essa não é apenas uma mudança de siglas. Estamos falando de uma reformulação profunda nas regras de emissão de notas fiscais, envio de declarações e controle tributário, com impacto direto na rotina administrativa e no bolso das empresas.

Se você ainda não sabe exatamente o que muda, ou está esperando “tudo ficar mais claro”, este post é o seu alerta. A Receita Federal já definiu parte das novas exigências. E quem não se antecipar, pode começar 2026 com problemas sérios de conformidade.

O que são CBS e IBS — e por que isso importa

A CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) substituirá tributos federais como PIS e Cofins. Já o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) assume a tributação que hoje pertence ao ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Ambos fazem parte do novo modelo de IVA dual, prometido como modernização do sistema, mas que na prática, exigirá muito mais atenção, tecnologia e organização por parte das empresas.

O que muda na prática a partir de janeiro de 2026

Veja as principais obrigações acessórias que entram em vigor:

1. Notas fiscais com novos campos obrigatórios

Todos os modelos de documentos fiscais eletrônicos deverão destacar os valores de CBS e IBS separadamente por operação. Isso vale para:

  • NF-e (Nota Fiscal Eletrônica)

  • NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica)

  • NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica)

  • CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico)

  • NFCom, NF3e, BP-e, entre outros

Se o seu sistema emissor de notas ainda não estiver preparado para isso, é hora de agir.

2. Novas declarações obrigatórias

A Declaração dos Regimes Específicos (DeRE) será exigida para setores como:

  • Instituições financeiras

  • Planos de saúde

  • Consórcios

  • Previdência e seguros

  • Concursos de prognósticos

Esses documentos trarão layouts técnicos específicos, ainda em fase de elaboração.

3. Informações detalhadas por plataformas digitais

Empresas que atuam por meio de marketplaces, apps ou outras plataformas digitais deverão prestar declarações específicas, com regras próprias para operações e importações intermediadas.

Atenção: 2026 será um “ano-teste” sem recolhimento, mas com cobranças pesadas em outras áreas

Sim, a boa notícia é que não será necessário recolher o IBS e a CBS em 2026, desde que a empresa cumpra rigorosamente as obrigações acessórias. Ou seja:

  • Emitir notas com os campos corretos;

  • Seguir os leiautes técnicos definidos;

  • Enviar declarações exigidas conforme as normas.

Empresas que não se adequarem, porém, podem ficar expostas a sanções, multas e exclusão de benefícios futuros. Outro problema mais grave: risco de perder clientes por falta de estar regular, ou seja, o principal risco.

Outros pontos que merecem atenção

  • Benefícios fiscais de ICMS: quem possui incentivos onerosos poderá pedir habilitação para compensação futura a partir de janeiro de 2026.

  • Documentos ainda em elaboração: vários tipos de nota (como NF de imóveis, água/saneamento, gás, aéreo) ainda terão regras e datas publicadas futuramente.

Como sua empresa deve se preparar agora

Passos essenciais para não ser pego de surpresa:

  1. Converse com a Gomes Contabilidade e Consultoria: você vai precisar de orientação constante nos próximos meses.

  2. Atualize o sistema de emissão de notas fiscais: certifique-se de que ele está ou será adaptado aos novos leiautes.

  3. Treine sua equipe fiscal e administrativa: erros de preenchimento poderão gerar sérias complicações.

  4. Acompanhe as normas técnicas e notas explicativas: a Receita e o Comitê Gestor ainda publicarão diversas atualizações até 2026.

  5. Revise processos internos e preços: os impactos tributários podem mudar sua margem de lucro.

Conclusão: o fisco vai exigir mais, e sua empresa precisa agir agora

A reforma tributária está chegando com força — e apesar do discurso oficial de simplificação, a complexidade técnica e os custos de adaptação serão grandes, especialmente para pequenos negócios.

Não espere que seu sistema se atualize sozinho ou que tudo “fique mais claro lá na frente”. A mudança já começou, e as obrigações estão batendo à porta.

Se você é cliente da Gomes Contabilidade, entre em contato com nosso time para revisar seu cenário e montar um plano de ação até 2026.

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