Acabou o jeitinho: por que a regularização vai pesar no bolso de quem deixar para depois

Reforma Tributária: mais do que uma mudança de impostos, um novo jeito de fiscalizar

Durante muitos anos, a informalidade foi vista como uma “zona cinzenta” tolerada por muitos setores. Havia margem para jeitinhos, brechas na lei e uma certa lentidão na fiscalização.

Com a Reforma Tributária, esse cenário vai mudar — e rápido.

Além de unificar os tributos, o novo sistema vem acompanhado de tecnologia, automatização e cruzamento inteligente de dados, o que tornará muito mais difícil manter irregularidades sem ser identificado.

Empresas que ainda operam de forma informal, com notas inconsistentes ou tributos mal apurados, terão riscos reais de autuação, multas e bloqueios.

O que está mudando na prática?

Com o novo modelo, a fiscalização vai deixar de depender da “visita do fiscal” e passará a ser feita em tempo real, com base em:

  • Dados das notas fiscais eletrônicas;

  • Informações bancárias;

  • Dados compartilhados entre estados, municípios e União;

  • Relatórios automáticos gerados por inteligência artificial;

  • Indicadores de risco cruzando setores e regiões.

Esse conjunto cria uma malha fina digital, onde inconsistências serão identificadas automaticamente — mesmo nas pequenas empresas.

Quais os principais riscos para quem deixa para depois?

Se sua empresa ainda:

  • Emite notas “parciais” ou apenas em algumas vendas;

  • Trabalha com fornecedores ou clientes não regularizados;

  • Tem parte da operação “por fora”;

  • Usa sistemas que não conversam com o contador;

  • Não apura corretamente os tributos;

…então o risco de ser autuado nos próximos anos é alto.

E mais: com os dados centralizados no novo sistema, pode haver retroatividade nas fiscalizações — ou seja, problemas antigos podem aparecer mesmo depois que você achava que estava tudo resolvido.

Por que regularizar agora faz mais sentido?

  1. Quem se adianta paga menos: multas e juros tendem a ser menores para quem faz correções voluntárias agora.

  2. Mais facilidade para financiar, vender ou expandir: empresas regulares têm acesso a crédito, licitações e parcerias.

  3. Menos risco de cair em malha fina: empresas com processos claros e transparentes têm menos chance de bloqueios.

  4. Mais previsibilidade: sem surpresas fiscais, o empresário consegue planejar melhor seus custos e lucros.

A regularização é uma escolha estratégica

Deixar para depois, neste novo cenário, não é mais uma economia — é um risco. Um erro pode custar:

  • Multas de até 75% sobre o imposto devido;

  • Perda de crédito tributário;

  • Suspensão de inscrição estadual ou municipal;

  • Dificuldade para emitir nota ou acessar sistemas públicos;

  • Dano à reputação e perda de clientes maiores.

Como começar a se organizar?

  • Faça uma revisão dos últimos 12 meses com o apoio da Gomes Contabilidade;

  • Corrija notas, cadastros e tributos que estão pendentes;

  • Atualize seus sistemas e processos de emissão;

  • Formalize 100% das suas receitas;

  • Peça apoio para montar um plano de regularização seguro e viável.

Conclusão

A Reforma Tributária marca um novo capítulo para quem empreende no Brasil. Mais do que mudar alíquotas, ela muda o jeito de fiscalizar e exige mais responsabilidade fiscal das empresas.

Se você ainda está no “modo improviso”, esse é o momento ideal para virar a chave.

Conte com a Gomes Contabilidade. Estamos prontos para ajudar sua empresa a se regularizar, crescer e se fortalecer nessa nova fase do Brasil.